O paganismo eslavo (principalmente na visão eslava oriental da Rússia, Ucrânia e Belarus) possui dois nomes: Rodnoverie (“Fé em Rod”) e Pravoslavie (mais ou menos “Glória do Mundo dos Deuses”, este chamado de Prav, um dos três mundos na cosmologia eslava);
o deus principal, pai de toda a Criação é Rod (e também uma deidade marinha, uma sugestão que os eslavos acreditavam na origem da vida no mar), que deu vida a outros deuses; primeiro, os irmãos Bielebog e Czernobog, que podem ser, na verdade, uma única deidade dual, com uma face luminosa e jovial voltada para o verão, e uma sombria e cruel voltada para o inverno. Rod também teve outros dois filhos, Svarog, deus do céu e da sabedoria; e Mat Syra Zemlya, a “Mãe Terra Molhada”, uma deusa ctônica. Os dois irmãos se casam e tem mais filhos, os Deuses: Dazhbog, deus do sol e pai de Orey, deus ancestral do povo eslavo (cognato da deidade ancestral indo-europeia, conhecida por Éremon na Irlanda, Ariomanus na Gália, Irmin entre os anglo-saxões, Ariaman entre os
antigos iranianos e Aryanman entre os védicos); Veles, deus do gado, dos pastores, mensageiro divino, e condutor das almas; Perun, deus do trovão, do fogo e da lei; Mara, deusa da morte, doença e frio; Mokosh, deusa do destino, da sorte e do azar; há outros deuses também, como Alkonost, Radagost e Lada; os sacerdotes eslavos eram chamados Volkhv. Seus principais dias sagrados eram os solstícios e equinócios, chamados de Kolyada, Yarilo, Kupaila e Svetovit.”
Resumo por Zoya Varanova;